sexta-feira, 29 de julho de 2011

Gin e minha moto

Eu sempre falo da minha moto, mas nunca cheguei a contar nenhuma história envolvendo ela e Gin. Pois bem, vamos lá…

Lembro da primeira vez que deixei Gin pilotá-la. Estávamos implicando um com o outro. Ela, como sempre, sabia exatamente o que se passava em minha cabeça. Nada escapa dessa garota! A deixei pilotar para mudar um pouco de assunto, admito. Eu estava atrás dela, me inclinando para mostrar como se ligava. Quase me perdi no perfume de seu cabelo.

E ela pilota bem. Tudo bem que vacilou uma vez, num sinal vermelho. Freou em cima da hora e quase caímos, mas eu salvei as duas – Gin e a moto. Apesar disso, ela tem talento para andar de moto. Aliás, ela tem talento para tudo!

Tenho a garota que todo cara sonha em ter. Só não digo que tenho sorte porque sei que sou bem charmoso e a fiz se apaixonar por mim.

Mas e aí… Gostaram da moto?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy e o Clube dos 27

No último fim de semana, perdemos um dos maiores nomes da música contemporânea. Amy Winehouse vai fazer falta. Apesar de todos os problemas, a garota tinha talento – e muito! E já está todo mundo dizendo que ela entrou para o Clube dos 27. Se você nunca ouviu falar desse clube, ele é composto por grandes artistas que morreram aos 27 anos, assim como Amy.

Entre os membros, estão Robert Johnson, Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain. Pelo menos temos a certeza de que Amy está muito bem acompanhada – não que isso alivie a tristeza. Não acredito que vá surgir alguém com uma voz como a dela. Pelo menos não num futuro próximo.

Pode parecer clichê, mas eu adorava “Rehab”.



E vocês? Quais eram suas músicas preferidas?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Gin é minha menina de ouro

Se você acha que estou me referindo ao filme de Clint Eastwood com Hillary Swank e Morgan Freeman, acertou. Se você não sabe de que filme estou falando, faça duas coisas:

1) Tenha vergonha.

2) Assista ao trailer:



Mas voltando a Gin… Resolvi escrever sobre ela ser minha menina de ouro porque ela treina pugilismo na academia. As trajetórias de seus golpes no ar, o jeito como anda ao redor do saco de pancada, sua transpiração quando bate, o cabelo preto voando para trás…

Vê-la a uma certa distância, enquanto treina, me faz perceber coisas que escapam de meus olhos quando estamos mais próximos. O jeito como mexe a boca e morde o lábio, como se irrita, como suspira, como ajeita o cabelo. Às vezes pode ser bom dar uma olhada um pouco mais distante, mesmo que se queira estar perto. Ou talvez seja tudo coisa da minha imaginação.

O que vocês acham?

De qualquer forma, só queria me gabar porque namoro uma garota linda, esperta e que, ainda por cima, luta. Sei que muitos caras matariam para ter uma namorada dessas. Só não digo que tenho sorte porque a conquistei com meus próprios méritos, mas não vou me gabar disso também.

Ah, se alguém ainda não viu o filme, eu recomendo.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Até que ponto uma viagem pode nos mudar?


“Os Estados Unidos mudaram você.”

Meu pai me disse isso assim que cheguei de viagem e fui visitá-lo. Disse isso pelo interfone, antes mesmo de nos vermos cara a cara. Me recebeu assim porque fui pontual. O que será que ele quis dizer? Que antes de passar um tempo em Nova York eu costumava me atrasar para meus compromissos?

Muita gente também disse que estou bem diferente, mas não sinto isso. Alguns acham que estou mais calado. Outros acham que estou falando mais. E há, claro, aqueles poucos que me vêem como o mesmo Step que sempre fui. Mas por que cada um pensa algo diferente? Até que ponto uma viagem pode nos mudar? E aqui estou eu, enchendo vocês de perguntas que provavelmente não saberão responder.

De qualquer forma, foram dois anos. É claro que, de alguma forma, devo ter mudado um pouco. Mas tenho certeza de que não foi nada muito drástico. Pelo menos não por causa da viagem… Há toda aquela história com Pollo. Se mudei, deve ter algo a ver com isso.

E vocês, acham que um lugar diferente e, claro, o tempo podem mudar muito alguém?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Quando a música é perfeita para a situação

Sabe quando começa a tocar uma música que define muito bem o momento em que você está? Acontece bastante comigo. Quando não é um rádio por perto, é minha própria cabeça.

Lembro quando eu estava dirigindo o carro de Gin, levando-a para jantar com alguns amigos meus. Tínhamos acabado de nos conhecer. Ficamos algum tempo em silêncio depois de eu ter cometido uma gafe daquelas que faz o sangue gelar… Mas era palhaçada dela. Eu não havia dito nada de errado, ela que estava me sacaneando.

Ela havia me posto contra a parede. Geralmente sou eu que faço isso, que tiro uma com a cara das pessoas. Ela inverteu o jogo. Nesse momento, ela colocou um CD do Red Hot Chili Peppers e“Scar Tissue” nos embalou. Tem a tradução aqui, para vocês entenderem como ela casou bem com a situação.


Gin é boa… Além do bom gosto musical, consegue me deixar sem palavras. Não é todo mundo que faz isso. Ela tem seus méritos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Falando com estranhos

Isso já aconteceu com vocês? Conhecer alguém e, de repente, contar-lhe toda a sua vida? Outro dia mesmo, no avião de volta, eu fiz isso. Comecei a conversar com a mulher do meu lado. Falei de Babi, da traição da minha mãe e até como Pollo costumava dizer que a música “Beautiful” o excitava. Ela se escandalizou com algumas coisas, mas acho que se divertiu.

Talvez tenhamos maior liberdade para falar com estranhos que com aqueles que estão sempre presentes em nossa vida. Podemos simplesmente descarregar tudo neles, afinal, não os veremos novamente. Mesmo que eles nos julguem, não nos importará de nada. É muito mais fácil lidar com a opinião de alguém que você encontrou na rua do que com a de um amigo ou parente.

Só eu que penso assim ou vocês também?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia Mundial do Rock

Hoje é o Dia Mundial do Rock e, por mais que eu queira comemorar ouvindo todas as minhas músicas preferidas, há uma do The Doors que não sai da minha cabeça: Love Me Two Times.



Essa foi uma das músicas que tocou no dia que conheci Gin e no momento em que eu a convidei para sair comigo e meus amigos pela primeira vez. Sabem aquela clássica história do cara que ajuda a garota com o pneu furado? Foi mais ou menos assim que nos conhecemos e, mais tarde naquele dia, estávamos no carro ouvindo essa música incrível do The Doors.

E vocês, o que estão ouvindo para comemorar o Dia Mundial do Rock? Alguma música que lembre um certo momento com alguém especial?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Here she comes now…

Já ouviram essa música do Nirvana? If she comes down now, oh she looks so good… (Se ela descer agora, oh, ela é tão bonita…) Quem nunca ouviu, dê o play. Vale a pena.



Essa música me faz lembrar de Eva, a comissária de bordo que me atendeu quando eu voava para cá voltando de Nova York. Uma gnocca! Antes de ir embora ela me ligou e passamos uma noite juntos… Mas isso foi antes de conhecer Gin.

Eu lembro que, quando recebi a ligação, estava tomando uma cerveja com Pallina. Como ela cresceu! Pollo ficaria se gabaria muito de namorá-la se a visse assim. Tem uma inundação de lembranças invadindo minha mente agora. Vou parar por aqui antes que eu inunde a mente de vocês com meus devaneios.

Espero que gostem a música.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Reconquistando o respeito

Não estou falando do respeito com os mais velhos nem nada disso. Quero dizer aquele respeito que eu costumava ter por aqui, antes de morar dois anos em Nova York. Lembrei disso porque hoje, indo embora depois de malhar, esbarrei com o idiota do Alessio. No meu primeiro dia lá depois de ter voltado do outro lado do Atlântico, ele reclamou que eu entrei na academia sem ter carteirinha. Para que carteirinha? Todo mundo lá me conhece! E ele ainda teve a cara de pau de me chamar de “chefia”…

É claro que não deixei barato e dei-lhe uma lição. Agora ele sabe bem quem sou e me dá o devido respeito.

No mesmo dia, Negro (Antonio, eu quase não lembrava mais dele) me desafiou para uma luta de boxe. Nem preciso dizer quem levou a melhor e quem levou uma surra, né?

É assim que o mundo é. Passamos algum tempo ausentes e quando voltamos, ninguém mais respeita. Temos que reconquistar o moral. E eu já estou reconquistando o meu.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cadeados na Ponte Milvio

Hoje de manhã passei pela Ponte Milvio, que cruza o rio Tibre, e levei um susto. A ponte e seus arredores estão cheios de cadeados. O que fiz com Gin para selar nosso amor está tendo uma repercussão gigantesca e eu realmente não esperava por isso, mas fico feliz. Vejam como está a ponte:



No começo, estavam prendendo os cadeados em um poste da ponte, mas com o tempo ele começou a ceder e proibiram as pessoas de fazer isso. Para não deixar nenhum casal sem poder prender seu cadeado, o prefeito mandou instalar barras de ferro na ponte, onde eles têm sido presos agora.

Selar o amor fechando um cadeado e jogando a chave para trás... É, posso dizer que gostaram da ideia.

E vocês, já prenderam seus cadeados?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mania de organização

Eu queria entender por que algumas pessoas são tão metódicas e certinhas… Tudo bem, as razões para não deixar a roupa espalhada pela casa ou a louça na pia são óbvias. Mas por que tem gente que, quando sai do banho, usa uma toalha para secar o corpo, uma para o rosto e uma para o cabelo? Eu me viro muito bem com uma só. E sim, Paolo, isso é uma indireta para você.

Não sei se o mundo tem regras demais ou se sou eu que não me importo muito com elas. Ou, ainda, se são algumas pessoas que se importam demais. E essa foi outra indireta para você, Paolo. Eu sei que você lê meu blog.

E deve ter gente aí querendo saber quem é Paolo. É meu irmão mais velho e politicamente correto. Nem dá para dizer que recebemos a mesma criação.

Mas voltando à mania de organização… Por que vocês acham que algumas pessoas as têm e outras, não?

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Pessimismo

Antes que alguém pergunte, não, eu não estou me sentindo pessimista. Só resolvi escrever sobre pessimismo por causa de algo que vi hoje. Saí da academia e, no caminho de volta para casa, passei ao lado de uma sorveteria. Umas gnoccas estavam lá tomando sorvete quando uma deixou uma bola cair em sua roupa. Ela exclamou para o vento o que tinha acontecido meio enfurecida, e suas amigas logo checaram para ver se suas próprias roupas estavam intactas. Pessimistas...

Por que quando algo ruim acontece com alguém, aqueles ao redor se prontificam a conferir se também não aconteceu com eles? Isso me lembra outra coisa curiosa: já repararam que as pessoas “competem” para ver quem tem uma coleção maior de pequenas tragédias pessoas?

- Ontem caí e me machuquei feio...
- Isso não é nada, uma vez quebrei a perna caindo da escada.

Desde quando acumular dor e sofrimento é motivo para se gabar? Se alguém souber, por favor, comente e me diga.